Posted by : Guilherme R. Baumgardt terça-feira, 26 de maio de 2015



E como eu prometi no meu report, aqui estou para dizer um pouco mais a respeito do meu deck, apelidado carinhosamente de “O bebê de Rosemary” – ok, o nome é horrível, assim que eu pensar em algo melhor eu o rebatizo. Ele nasceu ainda na coleção múltiplas identidades, quando o deck “The wall” que era o meu modelo de torneio caiu por terra em virtude da mudança de regras bem como pelo surgimento do deck de irmandade que era um verdadeiro pé no saco de derrotar devido à proteção proporcionada pelo Asteróide M. Como se não bastasse, os decks de ímpeto que antigamente eram desiguais se tornaram mais ainda, afinal, em qual situação alguém poderia utilizar “sugestão coletiva” seguido de uma avalanche de antecipações?

Nesta circunstância eu pensei em várias outras possibilidades, magia, lâminas, agilidade, uma outra versão do The wall. Poucos colaram. Os escudos estavam voltando com força em função dos decks de Shield, a carta fogo cruzado tinha saído da pasta e quem não jogava desta forma simplesmente ficava na retranca, matando um personagem por vez. Neste momento eu pensei... por que não usar os ataques de telecinese e atacar o oponente sem usar alvo, simplesmente tirar parte por parte das cartas dele? E eis que nasceu a ideia de um deck que envolvesse telecinese. Bem, esta ideia teve que ficar na pasta por algum tempo, afinal, a faculdade andava comendo meu tempo e eu não conseguia arrumar espaço para o BS até que... bem, você leu o report não leu?

Mas chega de história e vamos falar do que realmente interessa (antes que você se canse e vá procurar mais informações a respeito do auto-amor em sites pouco ortodoxos no google). Como dito acima, este é um deck que vence na base da porrada obtenção dos 15 pontos. Eventualmente ocorre o puff do adversário. Para isto eu uso e abuso de ataques que não tem alvo. A principal vantagem deles é poder afetar personagens que tem algum fator de proteção – como esconderijo secreto, asteroide M ou textos fixos que evitam o primeiro dano. Além disto, a carta alteração subatômica afeta qualquer personagem na própria antecipação travando a maioria dos decks de ímpeto independente de “fogo cruzado” estar em cena ou não. Como aqui não existe a possiblidade de combos colossais ou então causar danos gigantescos os personagens com mais vida como Hulk, Caça-Hulk, Galactus poderiam ser um problema difícil de resolver. Para isto, eu adicionei três cópias de “carregar para longe” no baralho – se paramos para pensar, esta é uma carta excelente que andou sendo desdenhada por muitos jogadores há muito tempo.

Com base nisto, a conclusão que podemos chegar é que todos os personagens com telecinese tem a função de ataque. Uma estrela especial é a Vampira que, além de poder usar qualquer habilidade, seu ataque nativo ainda é um excelente pé-no-saco. Para resolver o problema das capacitações, eu acrescentei a dupla sertaneja Asa Vermelha e Falcão. Além de apresentar ataque com alvos – eventualmente pode ser necessário dar cabo do oponente à maneira antiga... – o Asa Vermelha é capaz de fazer o combo mais sádico do deck – senão do jogo: a associação com carregar para longe. Este conjunto é capaz de gerar um grau violento de pressão no oponente. É uma carta fraca, que irá dar apenas um ponto na contagem final, mas cujo ataque pode não só tirar o tanque de cena como pode fazer uma limpa na área de recursos. E não se iluda, ainda que você tenha que usar este ataque utilizando outro personagem, o custo de vida deles não torna esta jogada proibitiva. Por fim, a mulher aranha, que apesar de parecer deslocada no meio de tantos efeitos paranormais tem uma função especial: terminar qualquer chance de o jogador oponente utilizar entrada triunfal - ou mesmo algum outro ataque mais potente, novamente, utilizando a vantagem de “ferormônios tóxicos” não apresentar alvo.

Neste momento você já deve ter chegado à conclusão que este é um deck bem pouco usual – e se você é viciado em cartas de ímpeto deve estar entrando em pânico agora, ei, ponha esta “ênfase no foco” de volta na pasta agora! – porém, seu ponto forte pode acabar se tornando justamente seu ponto fraco. Como ele não ataca procurando alvos, cartas que anulem este tipo de ação podem simplesmente travar a mecânica inteira do jogo. Desta forma, um “telecineta” sempre precisará do apoio do outro para confrontar uma armadilha reforçada, por exemplo, e o cenário “ênfase no foco” simplesmente pode acabar com o seu turno mais cedo – apesar de se tratar de uma carta muito pouco usada e que ocupa slots valiosos, assim eu não creio que será um problema, ainda... Por fim, para que você não precise perder tempo destruindo suportes pedaço por pedaço a carta bomba relógio está ai para te fazer poupar um tempo considerável – e não sofrer muito frente à “máquina de bloqueio mental”...

Um detalhe especial é referente a carta “investigação silenciosa”. Ela é basicamente o motivo pelo qual o jogo começa já nas primeiras rodadas quando eu uso este deck e, para evitar que eu tenha que contar com a sorte no uso dela, acrescentei duas cópias de “Exploração aérea” para aumentar ainda mais as chances de eu poder usá-la já nos primeiros turnos (eu sei, eu sei, em breve espero substituir aquele circundar por mais uma “exploração”). Graças a “Investigação silenciosa”, no primeiro turno você poderá fazer um exército devastador e, com um pouco de sorte, colocar praticamente todos os personagens em cena até o final do jogo. Além disto, uma forma que seria pouco usual é a vitória por puff. Com a pressão certa o oponente pode ser ver simplesmente forçado a baixar o que estiver em mãos para poder conter o seu avanço. Se na primeira onda você simplesmente conseguir limpar a mesa do adversário e ele não tiver personagens na mão, dificilmente e será capaz de se reerguer até o final da partida.

Enfim, este é o “Bebê de Rosemary”, uma experiência que deu certo e espero vê-lo sendo usado no resto do país – bem como aprimorado pelos outros jogadores. Tenho esperança que vocês tenham gostado.

Deck List:



Abraços, e até a próxima.

Escrito por: Filipe de Assis

{ 2 comentários... read them below or Comment }

  1. Boa!! Filipe, deixa o link do deck no DB, eu gosto de simular as Open Hand pra vê como começar. Acho que mais pessoas podem gostar do mesmo.

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  2. seu deck é praticamente igual ao que uso o que me deixa muito feliz mostra que não sou o único doido que joga com esse deck "excentrico" auihauiah

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